Thomas Tuchel quer que sua equipe da Inglaterra jogue as partidas da mesma forma que treinam – com um sorriso no rosto.

O alemão foi crítico em relação ao desempenho da equipe, que sofreu para conquistar uma vitória por 1 a 0 sobre a modesta Andorra em uma eliminatória para a Copa do Mundo no sábado.

No entanto, ele está convencido de que a equipe pode entrar no ritmo e insiste que não haverá necessidade de se sentirem inferiores a seleções como Espanha, Portugal e França na Copa do Mundo do próximo verão.

“Vejo-nos treinar com um sorriso, mas não jogar com um sorriso,” disse Tuchel.

“Precisamos melhorar, com certeza. Precisamos melhorar nas conexões, no apoio, nas interações dentro do grupo.

"Sinto que estamos muito isolados em campo. Ainda não nos entrosamos. Não vejo que tenha havido entrosamento entre os jogadores."

“Ainda não fizemos isso, mas também não é o momento de olhar apenas para o lado negativo. Temos muitos pontos positivos para aproveitar nos treinos e nas sessões eu vejo muito disso, e obviamente vai levar um pouco de tempo para traduzir isso em campo.”

“O melhor é focar nos princípios do jogo, dar instruções claras aos jogadores, o que esperamos deles em seu papel,” disse ele.

"E então eles esquecem da camisa e do peso que ela tem, que estão livres na função e que sabem o que fazer, e que têm pessoas ao redor com quem é fácil se conectar. E então simplesmente vão em frente."

O ponta do Arsenal, Bukayo Saka, não jogou contra Andorra devido a uma pequena contusão, mas Tuchel confirmou que ele começaria contra o Senegal em um amistoso no City Ground, em Nottingham, na noite de terça-feira.

Será a primeira vez que o jogador de 23 anos atuará pela Inglaterra desde que Tuchel assumiu o comando, após não ter podido jogar nas partidas internacionais de março enquanto se recuperava de uma lesão no tendão da coxa.

O alemão também indicou que a partida poderia ser uma boa oportunidade para dar alguns minutos a um de seus goleiros reservas, Dean Henderson ou James Trafford.

Tuchel e a seleção da Inglaterra assistiram à final da Liga das Nações no domingo entre Espanha e Portugal, com o alemão admitindo que o futebol de alta qualidade jogado na final four daquele torneio era o “padrão” que a Inglaterra precisava alcançar.

Ele tem total confiança de que a Inglaterra alcançará os mesmos padrões quando realmente importar, apesar da fraca atuação contra Andorra.

“Nós vamos estar à altura da ocasião porque é muito diferente. Isso vai acontecer. Vai trazer o melhor de nós. Não vamos desenvolver um complexo, porque não há necessidade disso. Todo mundo é vencível,” ele disse.

“É uma das coisas mais difíceis de fazer jogar contra a Espanha numa final. Eles jogam com essa autoconfiança natural de estar com a bola, passar a bola e jogar através dos espaços.

"Isto é o que eles fazem. Isto é o que eles amam. Eles fazem você sofrer. Eles fazem você correr atrás."

“Leva muito tempo até você ter a bola, mas eu acho que temos qualidade, temos habilidade e temos coragem.

"Tenho dificuldade em dizer (isso) porque não estávamos lá (como equipe técnica na final do Euro na Alemanha), mas estava 1-1 na final e a Espanha marcou no último minuto, e foi o momento que deu o título à Espanha."

“Temos o que é preciso para competir.”