O treinador da Escócia, Steve Clarke, aproveitou a oportunidade para trazer de volta a experiência de Craig Gordon à sua equipe, mas admitiu preocupações a longo prazo sobre a falta de atividade dos seus goleiros.

Gordon substituiu o companheiro de equipe do Hearts, Zander Clark, para a dupla jornada de outubro em Hampden contra Grécia e Bielorrússia nas eliminatórias da Copa do Mundo, apesar de não jogar desde 3 de maio.

O jogador de 42 anos perdeu os amistosos da Escócia em junho e as primeiras partidas das eliminatórias da Copa do Mundo devido a uma hérnia de disco no pescoço.

O goleiro voltou aos treinos completos no início de setembro, mas não foi considerado para a equipe do Hearts no sábado após sofrer uma pequena lesão no músculo posterior da coxa.

No entanto, Clark foi afastado após recentemente perder seu lugar na equipe do Hearts para o novo reforço alemão Alexander Schwolow, e é Gordon, com 81 convocações, quem se junta a Angus Gunn e Liam Kelly na equipe.

Clarke disse: "Eu falei com as pessoas que precisava falar sobre o Craig, e elas me disseram que ele está totalmente apto. Ele é o mais experiente em termos de convocações que eu tenho, então parecia a coisa certa trazê-lo de volta ao elenco."

“É obviamente muito importante que você confie nos seus jogadores e é importante que os jogadores confiem em mim. Acho que tenho um bom relacionamento com todos os meus jogadores, mas com o Craig em particular.”

Gordon jogou seis partidas na Liga das Nações na última temporada antes de Gunn conquistar dois jogos sem sofrer gols enquanto a Escócia iniciou sua campanha de qualificação para a Copa do Mundo com quatro pontos em jogos fora de casa contra Dinamarca e Bielorrússia.

Mas o ex-jogador do Norwich ainda não estreou pelo Nottingham Forest e Kelly só jogou uma vez pelo Rangers nesta temporada, contra o Alloa.

A escassez de opções para a posição de goleiro na Escócia chegou ao auge em junho, quando Gunn saiu lesionado logo no início contra a Islândia e Cieran Slicker entrou para uma estreia difícil. Ross Doohan, que estava entre os papéis de segundo goleiro do Aberdeen e terceiro goleiro do Celtic, então jogou contra Liechtenstein.

A falta de tempo de jogo para os goleiros da Escócia é algo que está na mente de Clarke.

“Acho que com os goleiros provavelmente ainda é um pouco problemático, mas já se passaram menos de três semanas desde o último treinamento, então não é um problema tão grande nos treinamentos de setembro, outubro e novembro,” disse ele.

“Acho que o problema ocorre entre novembro e março. Obviamente, nesse período há uma janela de transferências e você nunca sabe o que vai acontecer.”

Clarke descreveu sua seleção como “relativamente simples” após a única mudança no setor de goleiros e a exclusão do lateral-direito do Derby, Max Johnston, e do defensor do Wrexham, Dom Hyam, que ambos têm atuado regularmente por seus clubes.

Johnston começou na vitória da Escócia por 2-0 sobre a Bielorrússia, mas Clarke reduziu seu elenco de 25 para 23 jogadores e incluiu Anthony Ralston e Kieran Tierney, que haviam saído da convocação anterior devido a lesão.

“Dois jogos fora da última vez, então achei melhor levar um grupo um pouco maior,” disse Clarke. “Porque se você precisa convocar jogadores para o seu elenco quando está viajando, é um pouco mais difícil. Dois jogos em casa desta vez, é fácil chamar os garotos conforme necessário.”

Seleção da Escócia para os qualificatórios da Copa do Mundo contra Grécia (9 de outubro) e Bielorrússia (12 de outubro) em Hampden:Gordon (Hearts), Gunn (Nottm Forest), Kelly (Rangers); Hanley (Hibernian), Hendry (Al-Etiffaq), Hickey (Brentford), McKenna (Dinamo Zagreb), Robertson (Liverpool), Souttar (Rangers), Ralston, Tierney (ambos Celtic); Christie, Gannon-Doak (ambos Bournemouth), Ferguson (Bologna), Gilmour, McTominay (ambos Napoli), McGinn (Aston Villa), McLean (Norwich), Miller (Udinese); Adams (Torino), Bowie (Hibernian), Dykes (Birmingham), Hirst (Ipswich).